sábado, 17 de novembro de 2012


No PES 13, acionem os centroavantes

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Jogo Pro Evolution Soccer (PES) desde que o game da Konami era mais conhecido por Winning Eleven – peguei uma das primeiras edições no ps1, o J-League, nos áureos tempos das locadoras em Porto Alegre: a gurizada do Gasômetro juntava dinheiro e reservava uma tarde inteira para disputar campeonatos com Edilson e Careca no Kashiwa Reysol, Evair, Zinho e Sampaio no Yokohama Flugels, Dunga e Bebeto no Jubilo Iwata, e por aí vai…
E sempre tentei, com minha mania de ser analista tático desde criança, “pescar” os movimentos padronizados da inteligência artificial. Como já falei aqui outras vezes, analisar um jogo é capturar PADRÕES DE COMPORTAMENTO das equipes, e isso é possível também observando-se as reações dos times comandados pelo computador (um ser psicopata que não aceita derrota).
Fiz isso ontem à noite jogando em casa o 2º demo do PES 13, lançamento vindouro da Konami, com diversas atrações – entre elas o Brasileirão legalizado e completo. A evolução na jogabilidade – que desde sempre é redondinha e muito intensa – é flagrante. Ficou ainda melhor. E o caminho do gol está um pouco diferente das versões mais recentes.
Do ps1, passando pelo ps2, e agora no ps3, sempre joguei no 4-3-3 com dois volantes e um meia (base baixa no meio-campo, portanto) para aproveitar melhor a ênfase no jogo historicamente lateral do PES. Recentemente, o 11 chegou a quebrar este paradigma, induzindo às infiltrações centrais pelo chão, mas a jogabilidade estava surpreendentemente péssima, e o 12 recuperou – além da qualidade habitual – as investidas pelos lados, com cruzamentos pelo alto (a famosa “Constantinopla”) ou vitórias pessoais cruzando rasteiro (a não menos famosa “Canalha”). Neste contexto, jogar no 4-3-3 com dois volantes lançadores e dois pontas rápidos proporcionava um jogo de transição (contra-ataque) muito interessante, roubando e saindo rápido pelo lado.
Mas o PES 13, parece-me, aumentou o repertório ofensivo trazendo o jogo também ao corredor central. E não com tabelinhas surreais pelo chão, mas com aquela estratégia que dá muito certo na vida real, e que o game reproduz com extrema verossimilhança: botar o centroavante a bater corrida com os zagueiros.
O lançamento alto às costas da linha defensiva adversária está funcionando muito bem – desde que, claro, o centroavante tenha boas valências para tal. Essa bola pode tanto ser do centro para o lado, explorando as costas dos laterais para chegar ao fundo e cruzar/concluir em diagonal, ou diretamente para o centro, encobrindo os zagueiros e apostando na infiltração do centroavante entre eles, com vitória pessoal.
Reparem na sequência de fotos abaixo. A primeira flagra o momento do lançamento alto. Estou com o Real Madrid. Cristiano Ronaldo, de centroavante (CA), está atrás da linha defensiva. A segunda foto é do momento no qual a bola, após encobrir os zagueiros, bate no chão: e aí Cristiano Ronaldo já tomou a frente, com campo para desenvolver velocidade e escolher com

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